Prova de vinhos CNEMA - Santarém

Até quinta-feira, decorre em Santarém o Concurso Nacional de Vinhos, onde serão distinguidos os melhores do país. Centenas de profissionais, incluindo jornalistas e especialistas internacionais, põem à prova 640 vinhos.

No Centro Nacional de Exposições (CNEMA) de Santarém estão 300 provadores para apreciar 640 amostras de vinhos de cerca de 250 produtores de todo o país. É o Concurso Nacional de Vinhos, que decorre até 17 de Maio, onde serão distinguidos os melhores vinhos nacionais.

Os produtores "podem aquilatar as capacidades dos seus vinhos por um júri único no país reforçado por jornalistas estrangeiros e sommeliers [escanções] internacionais", disse à Lusa Mário Louro, responsável por esta iniciativa do CNEMA, sublinhando a importância do concurso para a promoção dos vinhos nacionais. Entre os provadores, encontram-se também especialistas de grandes superfícies, permitindo assim "fazer a ponte" com a comercialização.

O concurso foi originalmente promovido pela antiga Junta Nacional do Vinho e posteriormente pelo Instituto da Vinha e do Vinho, tendo o CNEMA recuperado a iniciativa em 2007, após 13 anos de interrupção.

Fonte: Público de 16MAI2012

Os bons resultados dos vinhos portugueses no Concurso Mundial de Bruxelas

Os bons resultados dos vinhos portugueses no Concurso Mundial de Bruxelas

Exportação dos vinhos Portugueses

Em Janeiro veiculava-se a capacidade de Portugal em exportar os seus vinhos "Angola é o principal destino de exportação dos vinhos do Alentejo. Vendas para o país aumentaram 82,5% entre Janeiro a Outubro de 2011" como referia Tiago Caravana - Director de marketing da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana - em entrevista ao Jornal Económico.

Certo é que independentemente do aumento das exportações do néctar português, os vinhos em Angola continuam a atingir preços não suportáveis por todas as carteiras. É um mercado com um potencial enorme pelo que deve ser levado em linha de conta pelos produtores Portugueses. Cientes que produzem dos melhores vinhos do mundo, os Portugueses, podem e devem apostar neste mercado Angolano, facilitador linguística e historicamente pelas razões por todos conhecidas.

Não me parece que o Senhor Ministro da Economia que se encontra, neste momento de visita a Angola tenha dado a oportunidade aos empresários vitivinícolas para, com ele, se apresentarem ao mercado Angolano, como aliás parece ter feito com a área da cerveja. Será que o vinho não merece igual tratamento? Fica a questão por responder. Talvez a economia do "pastel de nata" tenha resposta!