sábado, 14 de junho de 2008

Greve ou ilegalidade



O aumento exponencial dos combustíveis trouxe, novamente a classe operária para a rua. Desta vez foram os camionistas que fizeram a sua paragem, uns forçadamente pelos colegas, outros de livre vontade.Como em tudo na vida, o bom senso deve sempre imperar, no entanto nestas coisas nem sempre acontece que haja esse mesmo bom senso. O sentimento de irresponsabilidade e de anonimato, leva a que muitos dos camionistas, que por norma poderão ser pessoas pacatas, se envolvam em manobras e acções menos pacíficas, pois a sensação de força, que o sentimento grupal – de estar num determinado grupo – transmite, leva a que se pratiquem actos que podem estreitar a ilegalidade.Será que obrigar os demais condutores – que por força de uma salário tão parco como necessário ao fim do mês e como tal não podem ficar em casa – a estacionar o seu camião, é no mínimo ético e correcto? Já não colocando aqui a questão do look-out, pois essa sim é passível de punição, visto tratar-se de uma figura proibida por lei.Não se coloca a razão que assiste ao condutores e empresários de transportes, pois como todos os cidadãos sofrem na “pele” o aumento dos combustíveis, mas coloca-se em questão a forma como se decide coarctar a liberdade dos outros.Como todos sabemos a nossa liberdade termina quando violamos a liberdade dos outros e ao decidir-se bloquear o direito de locomoção que a todos assiste, entramos com certeza na liberdade do próximo.Haja, portanto, bom senso e ponderação nas atitudes, não deixando, no entanto de protestar e lutar pelos seus direitos e convicções, mas de uma forma que essas mesmas convicções sejam nobres e possam não sair manchadas pelos métodos usados.Por fim realçar o facto de saber quem vai pagar esta factura?
Pois é… é sempre o mesmo o consumidor final, que verá o aumento de todos os produtos, por um lado, porque o transporte é mais caro e por outro porque a escassez de produtos também irá influenciar o aumento do preço dos mesmos. Assim o principal lesado com estas duas vertentes é o cidadão que nada pode fazer a não ser aguentar-se!Que igualdade temos?

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Produção vitivinícola da Qtª da Fraga


O processo de produção de vinho, na Quinta da Fraga, começa, com a plantação da vinha, o seu tratamento e posterior colheita da uva, para vinificação, conforme os métodos tradicionais e ancestrais, o que implica que o nectar produzido nesta Quinta, seja diferente de todos os demais da Região Demarcada do Dão

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